ASTROLOGIA NA EPILEPSIA IDIOPÁTICA EM CÃES – RELATO DE DOIS CASOS

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho, visamos analisar o mapa natal dos animais em questão, a fim de se avaliar a possibilidade, a probabilidade e a real causa de suas crises convulsivas. Procuramos estudar o temperamento e comportamento destes cães, para entender seu modo de reação, bem como seu verdadeiro relacionamento com seus donos. Estudando os signos e planetas em questão, vamos selecionar alguns florais para tratamento do problema abordado.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Nomenclatura – temos no dicionário Aurélio a definição de ataque como acesso repentino de doença; como convulsão, FERREIRA apenas refere o sinônimo espasmo, que é definido por este autor, como contração súbita, de duração variável, da musculatura lisa ou estriada, acompanhada de dor e prejuízo funcional, podendo haver distorção e movimentação involuntária. Mais simplesmente, segundo SANTOS, convulsão é uma contração ou série de contrações, súbitas e involuntárias, dos músculos voluntários.

Ainda, FERREIRA descreve a epilepsia, como uma afecção de que há alguns tipos, que incide sobre o homem e em vários animais (alguns quadrúpedes e certas aves) e consiste em acessos recidivantes de distúrbios de consciência ou de outras funções psíquicas, movimentos musculares involuntários e perturbações do sistema nervoso autônomo. Estes sintomas de repetição são concomitantes a descargas disrítmicas de neurônios encefálicos¹ registráveis por eletroencefalograma. Em termos de distúrbio funcional, a epilepsia é uma disritmia cerebral paroxística² sintomática. SANTOS a define como afecção que consiste em acessos recidivantes de distúrbios de consciência ou de outras funções psíquicas, movimentos musculares involuntários e perturbações do sistema nervoso autônomo. Esses sintomas de repetição são concomitantes a descargas disrítmicas de neurônios encefálicos, termina a autora. O termo síncope é definido como perda temporária de consciência devida a má perfusão sanguínea cerebral, alteração na composição do sangue que irriga o encéfalo, ou alterações no padrão de atividade do sistema nervoso central, devidas a estímulos que chegam a esse sistema. Para KIRK & BISTNER, os termos convulsão, ataque, ataque epiléptico e síncope, descrevem um desequilíbrio do cérebro, produzindo uma despolarização espontânea e excitação dos nervos cerebrais. Todos eles se caracterizam por um começo súbito e geralmente por perda de consciência. São síndromes clínicas com mais de uma causa (LORENZ & CORNELIUS).

2.1.1 Convulsões – o termo refere-se à distúrbio paroxístico involuntário do cérebro, geralmente manifesto como uma atividade muscular descontrolada (ETTINGER). O ataque pode resultar na contração involuntária de uma série de músculos voluntários, localizados ou gerais. Os ataques severos são acompanhados por distúrbios da consciência e hiperatividade autônoma (KIRK & BISTNER). Se indica geralmente como convulsão a um ataque com atividade muscular tônico-clônica generalizada (LORENZ & CORNELIUS). Epilepsia refere-se à recorrência das convulsões, particularmente se a causa fundamental não pode ser identificada. Quando as convulsões ocorrem continuadamente com mínimos períodos de normalidade interveniente, a condição é conhecida como “status epilepticus”. O local da origem das convulsões no cérebro é denominado foco das convulsões (LORENZ & CORNELIUS). Uma convulsão, segundo CHRISMAN, é uma descarga elétrica paroxística, descontrolada e transitória dos neurônios do cérebro. Se a descarga atinge uma magnitude crítica, ocorre um período de anormalidade clínica e há alteração das funções normais do animal, conclui o autor.

2.1.2 Epilepsia Idiopática – esta epilepsia ocorre nos animais sem nenhuma anormalidade orgânica ou metabólica aparente no sistema nervoso central (KIRK & BISTNER). A epilepsia idiopática pode ser hereditária em determinadas raças caninas (incluindo o Beagle, Setter Irlandês, Tervuren Belga, Husky Siberiano, Springer Spaniel, Retriever Dourado e Pastor Alemão). Um tipo específico de ataque convulsivo conhecido como epilepsia do lobo temporal parece ser familiar nos cães da raça Cavalier King Charles Spaniel, e se caracteriza por manifestações comportamentais (tais como “picadas” de moscas). O diagnóstio da epilepsia idiopática depende da eliminação de outras causas de ataques convulsivos (particularmente das anormalidades cerebrais estruturais (tais como hidrocefalia) ou encefalites, e causas metabólicas (tais como encefalite hepática) (MERCK). Os ataques mais generalizados associados com “epilepsia idiopática” são normalmente precedidos por uma aura. Os exemplos de uma aura pré-convulsiva podem ser lambedura dos lábios, contrações de certos grupos de músculos, agitação, nervosismo, salivação, andar perambulante, escondimento e procura de afeto. A duração da aura pode ser de poucos segundos como de horas (KIRK & BISTNER).

2.1.3 Fisiopatologia Geral – o acontecimento celular fundamental do ataque convulsivo é a descarga paroxística de um grupo de neurônios, que recebem o nome de foco de ataque. O foco pode ser simples ou múltiplo em qualquer indivíduo. Alguns neurônios são capazes de uma grande despolarização da membrana (20-50 mV) que dura de 50 a 100 mseg. A grande despolarização pode conduzir a potenciais de ação múltiplos em um curto tempo (LORENZ & CORNELIUS). Focos de convulsões foram identificados em indivíduos que nunca exibiram evidência clínica de convulsões. De fato, convulsões podem ser geradas por alterações farmacológicas e elétricas em qualquer indivíduo; contudo, o limiar para a atividade das convulsões varia amplamente entre os indivíduos, implicando numa susceptibilidade inerente aos distúrbios convulsivos (ETTINGER).

2.1.4 Tipos de Convulsão – segundo CHRISMAN, as convulsões podem ser classificadas em três tipos de básicos: generalizadas, parciais e parciais com generalização secundária. Estas convulsões são classificadas por alterações elétricas no córtex cerebral detectadas pelo ECG, e pelos sinais clínicos que o animal apresenta. Se a descarga do córtex cerebral é difusa e há envolvimento simétrico bilateral de todo o cérebro, a convulsão é denominada generalizada. Na parcial, a descarga convulsiva é focal e envolve uma porção do cérebro. Quando uma convulsão parcial se generaliza secundariamente e envolve outras partes do cérebro, temos a convulsão parcial com generalização secundária.

2.1.5 Modalidades³ de Convulsão – na literatura homeopática, temos no repertório do Dr. EIZAYAGA, no capítulo de GENERALIDADES, o sintoma convulsão com suas modalidades:

• epilépticas;
• epileptiformes;
• por excitação;
• durante dentição;
• histéricas;
• por nervosismo;
• depois de pesar;
• por ruído;
• por excitação sexual;
• por indigestão;
• por susto;
• quando o tocam;
• em crianças por aproximação de estranhos; além de outras.

No repertório de RIBEIRO FILHO, no mesmo capítulo, temos ainda: convulsão

• por medo
• por ansiedade
• após colera

2.2 Repertorização Floral – utilizando-se os repertórios de lambert E WHEELER, temos:

• agitação constante – White Chestnut
• física e mental – Agrimony, Impatiens, Vervain.
• desmaio – Aspen, Clematis
• doença recidivante – Centaury, Chestnut Bud, Chicory, Gentian, Gorse
• doença repentina – Rescue Remedy, Rock Rose
• inconsciência – Cerato, Clematis, Rescue Remedy, Rock Rose, Scleranthus
• ausência – Clematis
• desmaio repentino – Aspen, Clematis
• nervosismo
• por carência afetiva - Chicory
• por ciúmes, rivalidade – Holly
• por impaciência, irritabilidade – Impatiens
• por medo de descontrole – Cherry Plum
• por medos cotidianos – Mimulus
• por ressentimento - Willow
• coordenação motora – Cherry Plum, Clematis
• inconsciência – Clematis, Rescue Remedy, Rock Rose, Scleranthus

Segundo SANTOS,

• Convulsão em geral – Cherry Plum, Elm, White Chestnut, Clematis, Scleranthus e Larch, ou, Rescue Remedy+Scleranthus+Crab Apple+Impatiens+Cherry Plum.
• Epilepsia – Rescue Remedy + Cherry Plum + Clematis + Scleranthus.

2.3 Astrologia – além das características atribuídas aos signos conforme a divisão à qual eles pertencem, existem outras. O signo representa certos órgãos ou membros, partes do corpo bem-definidas, tendências mórbidas e doenças que se relacionam principalmente com os planetas ocupantes. Todas essas características devem ser lembradas como suas atribuições. É graças a elas que se interpreta um tema (SURANY). A estrutura do horóscopo mostra o potencial para a doença. Cada um dos planetas representam os sistemas orgânicos, glândulas e partes do corpo com os quais eles ressoam. Somente quando o planeta é ativado de forma negativa ou bloqueado em sua atividade é que a doença ocorre. É, portanto, necessário descobrir-se quais planetas são a raiz do problema (MANN). Os planetas considerados maléficos são Marte, Saturno, Urano, Netuno e Plutão – todos exceto Marte são planetas externos que se movem muito vagarosamente através dos signos. Os signos habitados por estes planetas maléficos são frequentemente os estágios psicológicos mais debilitados da vida e as partes mais vulneráveis do corpo. Isto é especialmente verdade quando mais de um estão juntos em algum signo (MANN). A autora TIBET coloca que o planeta que envia o mau aspecto indica o agente provocador da doença. E, que a natureza do aspecto indica a intensidade da doença, quanto mais convergente mais grave. A respeito disto MANN explana que as conjunções dos maléficos são especialmente difíceis, parcialmente porque eles tendem a compor o dilema, e parcialmente porque é difícil separar os efeitos dos dois ou mais planetas envolvidos. O primeiro passo para ver um mapa médico, segundo TIBET, é ver quais os signos das casas VI e XII e a relação entre os regentes dessas casas. Nos distúrbios psíquicos devem ser analisadas, além da casa XII, as casas III e IX, descreve esta autora. O ascendente, neste caso, dá as características de personalidade, reação com relação ao mundo, modo de agir, atitudes pessoais. O ascendente é sempre significador do estado geral psíquico e físico do indivíduo, na astrologia da saúde, e, também mostra os pontos fracos do indivíduo neste sentido, segundo SURANY.

A casa X, é definida por DAMIAN, como a casa de cura.

A questão da interpretação dos apectos é muito delicada e requer grande atenção, cita SURANY:

“A experiência ensinou-me que certos aspectos, considerados por muitos autores, fracos por natureza – tais como a semiquadratura ou a sesquiquadratura – são na Astrologia Médica, muitas vezes mais perigosas do que uma oposição ou uma quadratura.”

2.3.1 Os nodos da Lua são corpos celestes; são pontos na longitude celeste onde a Lua cruza a eclíptica (ou caminho do sol). O nodo norte ( ou cabeça do dragão) é um ponto de ganho, de acréscimo, de confiança. É onde se absorve ou recebe. A sua localização no mapa mostra a direção que se esforçar para seguir, no setido de se realizar. O nodo sul (cauda do dragão) é um ponto de liberação ou abandono. É onde você precisa dar ou onde lhe tomam. A sua colocação no horóscopo mostra onde se pode tomar a saída mais fácil (MARION & McEVERS). Os nodos lunares são importantes nas reações emocionais junto com a análise da Lua, e tanto o assunto da casa do nodo norte como o signo precisam ser desenvolvidos (DUQUE).

Os nodos lunares, na astrologia médica, dizem respeito a associações, alianças, sociabilidade, senso comum, sublimação, fomento, influências coletivas, segundo MANN. Este autor coloca que as personificações dos nodos se referem a associações, grupos, clubes, união de trabalho e organizações.

2.3.2 Aquário – é um signo de ar; ativo, tem como características negativas, ser imprevisível, temperamental, se aborrece com detalhes, frio, tímido, excêntrico, radical, impessoal, rebelde. A palavra-chave deste signo é imaginação. O glifo do signo representa a eletricidade (MARCH & McEVERS). Aquário rege a circulação sanguínea, a coluna vertebral e a medula espinal. Sua regência estende-se aos centros medulares, medula óssea, sistema nervoso, pernas entre os joelhos e pés: barriga da perna, tíbias e perônios, jarretes e tornozelos. As patologias deste signo referem-se a problemas e doenças circulatórias, cardiopatias, doenças nervosas, problemas medulares, paralisia de origem espinhal, acidentes e lesões nas pernas, entorses, cãimbras (SURANY).

2.3.3 Áries – é um signo de fogo, ativo, cujo regente é Marte. Signo natural da primeira casa (MARCH & McEVERS). O planeta Marte rege a cabeça, encéfalo, crânio, sistema muscular, sistema urogenital (bexiga, uretra), órgãos sexuais masculinos, doenças inflamatórias e infecciosas, veias e artérias, sangue, hemácias, olhos. A psicossomatização de Áries é a impulsividade, cólera, impaciência, egocentrismo, competitividade, ansiedade, irritação, indisciplina, autoritarismo (TIBET).
2.3.4 Gêmeos - é um signo de ar, mutável, ativo, e um de seus pontos anatômicos mais susceptíveis é o sistema nervoso. É um signo inquieto. Seu regente é Mercúrio (MARCH & McEVERS). Outras correlações deste signo são a oxigenação do cérebro, mente e sangue. A psicossomatização de Gêmeos é o nervosismo, agitação, dispersão, falta de paciência e atividades sem objetivo, entre outras coisas. Gêmeos governa os braços, as mãos, pulmões e ombros e o sistema nervoso central, uma vez que governa a função respiratória. As aflições de Gêmeos são bronquite, tuberculose, desordens nervosas, pleurisia e outras desordens pulmonares (MANN).
2.3.5 Marte – planeta maléfico, confere temperamento bilioso, atua como excitante, febril causador de ferimentos, infecções, contágios, erupções e esgotamento. Rege a cabeça, o sistema nervoso encefálico, as glândulas vasculares sanguíneas, os glóbulos vermelhos do sangue, a orelha esquerda. Suas patologias são febres, inflamações, abscessos, envenenamento do sangue, hemorragias; acidentes e operações. Em Gêmeos, moléstias do sistema nervoso(SURANY).

2.3.6 Mercúrio - confere tensão nervosa, agitação, irritação, insônia, depressão, problemas de coordenação motora, neurastenia, problemas de fala e comunicação, gagueira, amnésia, problemas respiratórios, asma, bronquite, problemas gastrintestinais, gastrite, cólicas. Gripes, resfriados, pneumonia. Apendicite, tifo, lombriga, cólera. Dor (TIBET). Segundo SURANY, Mercúrio causa doenças nervosas e mentais, doenças das vias respiratórias, dores de cabeça de origem nervosa, problemas digestivos, tendência à supuração. Rege o sistema nervoso, os ombros, braços e mãos, as orelhas, intestinos, língua, as vias respiratórias. A autora TIBET coloca que Mercúrio atua sobre o sistema nervoso central (cérebro e nervos), e atua entre outras coisas na coordenação motora. Mercúrio representa o sistema nervoso central (TIBET). Em Gêmeos, dá tosse nervosa, bronquite, asma, nevralgia intercostal, gota⁴, reumatismos nos membros superiores (SURANY).

2.3.7 Urano - está ligado à epilepsia, principalmente nas casas I e XII (TIBET). Rege Aquário e atua sobre o sistema nervoso superior, eletricidade do corpo, tornozelos (MARCH & McEVERS). Urano no signo de Aquário rege as doenças do sistema nervoso e da circulação sanguínea, varizes, espamos, cãimbras, convulsões, soluços, dores violentas, fraturas, esgotamento, desequilíbro mental, histeria, psicoses, tiques, insônia, olhos, epilepsia, herpes, glândulas, alergias por estados nervosos. Urano representa sistema nervoso simpático, e quando na casa VI pode indicar moléstia incurável ou de natureza nervosa (TIBET).

2.3.8 Trânsitos e progressões de Netuno sobre planetas natais ou destes sobre Netuno apareciam com freqüência como disparadores da primeira manifestação de crise e de suas posteriores repetições. ” A Lua conjunta a Netuno em Touro pode dar sinais de epilepsia (TIBET).” Também a médica e astróloga Telma BARBOZA, diz que “A epilepsia é uma disfunção de natureza netuniana, estando relacionada, na maioria dos casos observados, a um envolvimento de Netuno com o Sol, a Lua e os regentes das casas VI e XII”.

Netuno estará sob o signo de Aquário de 1998 a 2012 (MANN).

2.4 Florais e Astrologia - Podemos dividir o mapa natal em quadrantes, e aí distribuir os sete grupos de florais, segundo DUQUE. A saber:

• 1º QUADRANTE - da casa I a casa III  florais para o medo;
• 2º QUADRANTE - da casa IV a casa VI  florais para insegurança e indecisão; também indicados florais para quem tem sensibilidade excessiva;
• 3º QUADRANTE - da casa VII a casa IX  florais para quem não se interessa pelas circunstâncias atuais; também são indicados florais para quem tem preocupação excessiva com o bem-estar dos outros; para os que sentem solidão; também são indicados os florais para desânimo ou desespero.

Assim, pode-se ser feita uma análise do mapa por meio da existência de um quadrante mais ocupado por planetas, mostrando um tipo de comportamento adotado (DUQUE).

3 CASO CLÍNICO Nº 1

Começou a apresentar convulsões em Junho de 2004, após separação do casal. Ela vive dentro de casa, no convívio das pessoas, como menbro da família, mesmo porque o casal não têm filhos. Segundo sua proprietária, Kelly cai, estica os 4 membros e, se debate, mas fica consciente. Quando termina a convulsão, ela fica sem coordenação para poder andar. A dona ainda relata que imediatamente antes da convulsão, as orelhas da cachorra ficam quentes e começam a coçar; logo depois vem a convulsão. Um sintoma marcante dela é a inquietação; sempre andando de lá pra cá, e, de cá pra lá. Na rua, não gosta que outros cachorros se aproximem dela; ela tenta se afastar. Tem medo de rojões, trovões, e é sensível a ruídos. Quando dorme também apresenta tremores.

Kelly, é uma cadela Dálmata, nascida sob o signo de Gêmeos, com ascendente também neste signo de ar. Esta cadela apresenta um “stellium”⁵ em Gêmeos, na casa I, incluino o Sol, Marte e Mercúrio. Esta configuração enfatiza ainda mais a personalidade inquieta, intrigante, curiosa da Kelly. O Sol em Gêmeos, dá uma personalidade articulável, educada, dual, com crises de identidade, nervosa, superficial, vivaz. Marte em Gêmeos, dá características de mobilidade, comunicativo, sarcástico, agilidade, mental. Mercúrio é o princípio da mentalidade, inteligência, mediação, nervosismo. Mercúrio ainda é o regente de Gêmeos, estando, portanto, dignificado nesta localização. O Ascendente, seu regente, o dispositor nesse último e os planetas presentes na casa I indicam os pontos fracos do organismo. Logo, aqui fica claro que o sistema nervoso (Mercúrio), mais particularmente o sistema encefálico (Marte) são o ponto fraco da cachorra Kelly, ou seja, neste ponto a possibilidade já se torna probabilidade.

Virgem e Aquário tem relação com o sistema nervoso. Aquário está na cúspide da casa IX, a casa dos sintomas psíquicos juntamente com a casa III. Nesta casa o planeta presente é Urano; ele tem analogia com circulação, sistema nervoso e neurônios. Kelly assim como outros animais nascidos de 1995 a 2002, possui Urano em Aquário, o que lhe confere um “stress” ao longo de todo sistema nervoso central, bem como doenças cerebrais. Urano aqui ainda está dignificado, ou seja, ele está no planeta que rege, portanto, a resposta a ele é intensificada. Seu Urano está na casa IX, o que sugere um “stress” no lado direito do cérebro, ou seja, fadiga cerebral. Virgem está na cúspide da IV casa, que significa entre outras coisas, o lar e um dos pais. Aqui não há a presença de planetas, logo mostra que não há trabalho a fazer nesta casa, que seja de grande importância. Entretanto, o regente de Virgem e de Gêmeos, Mercúrio, está na casa 1, conferindo um ponto sensível a paciente: suscetibilidade a doenças nervosas e mentais. Por tudo o explanado acima, temos a possibilidade dada por estes planetas da paciente apresentar quadro de convulsão.

Netuno no mapa desta cadela, também se encontra em Aquário. Netuno assim localizado traduz um sistema nervoso bastante afligido. Os humores e estados emocionais também estão ligados a Netuno, além dos distúrbios psíquicos; assim, este animal têm o humor e estados emocionais nervosos, por analogia. No mapa da Kelly, Netuno faz quadratura (90°) com o regente da casa XII (Vênus), e, também faz quadratura (90°) com a Lua; ou seja, ele tem aspecto desafiador com relação a estes dois planetas, e, segundo BARBOZA, seriam estes os fatores desencadeantes da epilepsia neste caso. A quadratura indica um desafio. Notamos que a casa X, a casa da cura têm o signo de Peixes em sua cúspide, cujo regente é Netuno.

Marte em Gêmeos, na casa I, no mapa da Kelly também sujeita a paciente a doenças por “stress” nervoso. Este planeta está em oposição (180°) a Plutão, que está na casa VII, no signo de Sagitário. Assim, a casa I e a casa VII, possuem uma importância, pois Mercúrio que é regente de Virgem e Gêmeos, também está localizado junto ao ascendente e em oposição a Plutão, e, também o Sol está nas mesmas condições. Este “stellium” na casa I, em oposição a Plutão na casa VII, mostra a dependência da Kelly com relação aos relacionamentos e parcerias, e a necessidade de transformação, regeneração, características dadas por Plutão.

Em termos de relacionamentos temos nas casas V e XI, as personificações do dono (Saturno) e dona (Lua), em casas opostas, portanto este animal vê seus donos em oposição entre si, e, ela sente o dono, como verdadeiro amigo, pois Saturno está localizado na casa dos amigos. Este planeta nesta casa, também significa que ela valoriza os amigos. Saturno na XI casa, indica que a Kelly procura estabilidade e maturidade através dos amigos; com Vênus nesta casa, podemos dizer que ela ama os amigos. O regente da XI casa na I casa, reforça a questão de que os amigos são importantes para ela. No entanto, se pudermos considerar a figura masculina, Saturno, como seu dono, posto que Saturno representa a figura masculina; o amigo que ela perdeu. Já a mãe (a dona), ela percebe como alguém do signo de Escorpião, alguém que manipula através do amor, que é possessiva; A oposição a figura masculina (Saturno), indica insegurança; precisa aprender a lidar com a frustração, a depressão e o descontentamento, assim como a tendência a se apegar ao passado. E, a oposição da Lua a Vênus, muitas vezes revela sofrimento nos afetos, e, vivência na falta de harmonia doméstica. Ou seja, ela precisa aprender a se adaptar a nova situação (separação dos donos). No mapa desta cadela percebemos que Saturno faz quadratura a Urano e Netuno, portanto o que se refere a Saturno está diretamente envolvido no quadro que ela apresenta.

O regente da casa VI (Escorpião) é Plutão; neste mapa ele está localizado na casa VII, que diz respeito aos relacionamentos, parcerias, associações. O regente da casa XII (Touro) é Vênus, que aqui está localizado sob este mesmo signo (dignificado), na casa XI, casa dos amigos e do amor recebido. Vemos aqui que estas relações são importantes para a Kelly. Vênus e Plutão no mapa dela formam uma quincunce (150°), e este aspecto exige uma mudança de atitude, uma mudança de hábitos e uma necessidade de se ajustar às condições indicadas pelos planetas (Vênus e Plutão) e pelas casas em questão (VII e XI). Muitas vezes a saúde está envolvida de alguma forma neste aspecto.

Se dividirmos o mapa da Kelly em quadrantes, temos que a parte superior do mapa é o que está mais preenchido por planetas, o que dá a Kelly uma preocupação com a existência do outro – Chicory, Vervain, Vine, Beech, Rock Water, e também os planetas transpessoais, neste caso estão no 3º quadrante, logo indica os florais para quem não se interessa pelas circunstâncias atuais, e também para quem tem preocupação excessiva com o bem-estar dos outros. A saber:

• Plutão: Mustard, White Chestnut
• Netuno: Honeysuckle, Chestnut Bud, Clematis
• Urano: Wild Rose, Olive

No segundo caso:

• Plutão: Chicory, Vine
• Netuno: Beech, Rock Water
• Urano: Vervain

Temos uma quadratura de Netuno com a Lua e com Vênus; para estes aspectos temos a indicação de Willow – este floral ajuda aos que se sentem injustiçados a aceitarem seu destino. Bom para ser associado ao Chestnut Bud – ajuda no aprendizado das lições da vida. Para o aspecto de Saturno e Netuno a indicação é Pine – para aspectos entre Netuno e os planetas pessoais, e, Saturno e Netuno. Indicado para o sentimento de menos valia muito profundo. A essência trabalha o merecimento. Também no caso deste animal, podemos escolher Honeysuckle, pelo fato de que seus proprietários se separaram, e foi depois deste fato que a Kelly começou a ter convulsões – favorece todos os processos de transformação, trabalhando o apego ao antigo jeito de ser; usado em trânsitos difíceis entre os planetas pessoais e os transpessoais, especialmente Plutão; também Mustard é utilizado nestes trânsitos, para queimar as emoções antigas armazenadas no inconsciente. Wild Rose pode ser útil para trabalhar a perda afetiva que Kelly sofreu, além do que, esta essência também é utilizada para os mapas que apresentam deficiência do elemento fogo, que é o nosso caso. A Lua está no signo de Escorpião, assim podemos escolher Chicory – floral indicado para os aspectos Lua/Saturno (oposição); ajuda na identificação daquilo que é realmente bom para o ser, e liberta de hábitos e posturas muito arraigados, além de ser co-adjuvante em quadros de irritabilidade e agitação, exatamente o quadro da Kelly. Esta essência ajuda a aquietar.

Com Urano muito forte em sua própria casa, indica-se Cherry Plum, para o descontrole físico e motor, para os que tem tendência a espasmos e tiques nervosos; é indicado principalmente para “preocupação excessiva pelo bem-estar do próximo” no caso de Kelly, e, também no aspecto de Urano/Vênus; e, pode ser associado a Elm, que é um grande fortalecedor do sistema nervoso e é indispensável para aqueles que atravessam fase de grande estresse mental/emocional.

Para o “stellium” em Gêmeos, Cerato que ajuda a fortalecer a intuição e acreditar em si mesmo. Também é indicado para Mercúrio e Marte, incluídos neste “stellium”.

Com Peixes na cúspide da casa X, a casa da cura, podemos tomar Rock Rose, como o floral de cura neste mapa, o floral que curiosamente tem correlação com Netuno, pois pacientes que necessitam deste floral, oferecem campo propício para todas as formas de neuroses, sendo sempre passíveis de serem atingidas por doenças da psique. Também a água é um elemento de cura para a Kelly como indica a casa X de seu mapa; banhos, coleções de água, o mar. Curiosamente, ela viajava frequentemente para o litoral quando convivia com seu dono, pois a mãe dele morava no litoral, e, inclusive tomava banhos de mar, correndo pela água.

O floral Vervain deve igualmente ser considerado neste caso, pois é utilizado para a combinação dos elementos ar e fogo, que prevalecem no mapa natal deste animal. Ele também é utilizado nos quadros de tensão e estresse; bem como na agitação. Além do que, Vervain também é uma essência que favorece o trabalho com as essências florais como um todo, pois ajuda a “limpar” o organismo para que a transformação possa ocorrer, como citado por VIEIRA.

O Nodo Lunar no mapa deste animal está na casa III, sob o signo de Virgem. Assim, segundo MANN, entre outras coisas, Kelly possui uma saúde sensível, susceptível e impressionável (Virgem). Isto se confirma pela própria proprietária, que relata que quando ela está nervosa, agitada, ansiosa, sua cadela convulsiona; seu animal de estimação é o espelho seu estado mental. A casa III mostra que este animal fez contatos importantes com relacionamentos curtos durante a infância – o convívio com seu dono, que agora foi quebrado. E, segundo MARCH & McEVERS o eixo nodal na terceira e nona casas, mostra que a pessoa compartilha um ponto de vista religioso ou filosófico com um dos pais, com quem tem uma comunicação aberta e atuante; o que podemos traduzir aqui pelo relacionamento deste animal com seu dono. No mapa da Kelly seu nodo está fazendo aspecto com Marte, o que menciona laços de companheirismo, relacionamentos rompidos, dissociação; distúrbio no ritmo de vida. E é isto que levou este animal a adoecer. Ou seja, ela precisa aprender a se adaptar a nova situação - separação dos donos (Plutão na casa VII).

3.1 CASO CLÍNICO Nº 2

Cãozinho da raça Poodle, mora com sua dona e a mãe dela.
Passou a ter convulsões depois que sua dona decidiu adotar uma criança, e, passou a tomar as providências devidas relativas `a documentação para este fim. Poli nasceu no signo de Áries, e também têm o ascendente em Áries signo de fogo, cujo floral é Impatiens, que também trabalha aspectos de Urano. Sob o signo de Aquário, Urano pede Cherry Plum. Com o Sol no seu ascendente, exaltado no signo de Áries, lhe confere uma sensibilidade na região da cabeça, sede do sistema nervoso central. E, com seu dispositor Vênus, na casa XII, temos que este animal têm como órgão alvo o cerébro, e suas patologias são oriundas de doenças mentais; assim, ele pode convulsionar, segundo seu estado de ânimo. Marte seu regente está na casa II, sob o signo de Touro, e, nesta colocação pode desenvolver seu estado negativo – para trabalhar este aspecto tomamos Wild Rose. Seu dispositor está na casa XII, casa das doenças crônicas e também mentais e internamentos. O regente da casa VI , está na casa XII, o que indica que as doenças agudas do Poli podem se tornar crônicas. A cúspide da casa XII está no signo de Peixes, sua casa natural. O floral aqui é Rock Rose que também é utilizado para os aspectos de Netuno com os planetas pessoais. Willow é um floral de escolha nestes casos. Esta casa está relacionada às doenças mentais, obscuras; e seu regente Netuno, está conjunto à Lua, no signo de Aquário. Esta configuração confere ao Poli as doenças nervosas pelo signo de Aquário, e Urano em Aquário (probabilidade), e, também a Lua em Aquário confere doenças nervosas de fundo emocional (possibilidade). Portanto, neste caso podemos tomar os planetas Urano, Netuno e a Lua como os desencadeantes do problema de saúde em questão. Assim analisando estes aspectos:

Netuno está conjunção a Lua, em quadratura com Marte, Júpiter e Saturno, e, em semiquadratura com Vênus. Segundo DUQUE:

Netuno/Lua: Gorse, Aspen, Star of Bethlehem, Heather, Honeysuckle, Wild Rose e Clematis;

Netuno/Marte: Clematis, Star of Bethlehem, Cherry Plum, Rock Rose.

Netuno/Vênus: Red Chestnut, Star of Bethlehem, Honeysuckle, Crab Apple, Cerato, Scleranthus

Para Saturno/Netuno, e, Netuno/Júpiter, Pine.

Para a Lua na X casa (social) e sua quadratura com Saturno (Regente de Capricórnio – cura), temos Chicory; e para a Lua em Aquário (emocionalmente desprendido) temos Scleranthus.

Os planetas transpessoais Urano e Netuno no 4º quadrante indicam a natureza solitária deste cãozinho, e para este estado temos os florais Impatiens, Heather e Water Violet. Também os florais para desânimo ou desespero: Larch, Pine, Elm, Sweet Chestnut, Star of Bethlehem, Willow, Oak e Crab Apple.

Para Urano e Netuno no 4º Quadrante temos:

• Urano: Impatiens
• Netuno: Water Violet

Plutão está no 3º quadrante, assim a indicação de florais nesta situação é Mustard e White Chestnut. Está no signo de Sagitário, o qual rege, logo está dignificado. No entanto, está enviando maus aspectos (quadraturas) para os planetas da casa XII, Mercúrio e Vênus. Para estes aspectos, White Chestnut é o floral de escolha.

O mapa natal deste animal possui um “stellium” na casa II, sob o signo de Touro; envolvendo Marte, Wild Rose; para os aspectos Saturno/Netuno (quadratura), Pine. Para Saturno na casa II e Vênus na casa XII, Crab Apple.

A casa de cura, casa X, têm o signo de Capricórnio em sua cúspide. Assim, Mimulus torna-se o floral de cura para este caso, além dos florais indicados pelo regente deste signo, Saturno. Capricórnio é um signo de terra, indicando que este elemento também faz parte da cura deste paciente, no sentido de que ele precisa entrar em contato com a terra, para descarregar a energia em excesso, característica de Áries.

Dissemos que neste caso a Lua em aspecto com Netuno é a responsável pelas crises convulsivas; analisando pelo aspecto personalizado, a Lua reflete a figura da dona do Poli; ela aparece junto a Netuno, na casa X; o mais alto ponto que podemos chegar. Isto demontra o quanto a dona do Poli é importante para ele; ela está no seu eixo nodal. Também a casa X é a casa de cura, isto significa que Poli deve resolver seus problemas emocionais com sua dona, para alcançar a cura. Percebemos neste mapa que a Lua faz aspectos com Marte, Saturno, Netuno (maléficos) e o nodo norte. Assim, deve-se dar um enfoque aos florais que envolvem os aspectos lunares, para este caso, segundo DUQUE: :

• Lua/Marte – Impatiens, Holly, Cherry Plum, Olive, Elm, Oak, Heather;
• Lua/Saturno – Heather, Gentian, Olive, Chestnut Bud, Oak, Rock Water, Elm, Larch, Mustard, Hornbean;
• Lua/Netuno – Gorse, Aspen, Star of Bethlehem, Heather, Honeysuckle, Wild Rose, Clematis.

Por estes aspectos vemos que Heather, se repete em todos os aspectos lunares, devendo assim ser considerado.

O Nodo Lunar no mapa do Poli está na casa IV, no signo de Leão, o que traduz que este animal é especulativo com relação aos outros, é pomposo, é devastador, esbanjador. O nodo na casa IV, mostra laços de família, contato proeminente com os donos, confusão ancestral, união de almas, dependência, interrelação. O eixo nodal na IV e X casas, mostra que os laços parentais são muito fortes, ou seja, neste caso o Poli é muito ligado à dona, chegando a se falar em união de almas. Na carta natal deste animal, o nodo também faz aspecto com Marte, além da Lua e Netuno. Assim:

Marte/Nodo - laços de companheirismo, relacionamentos rompidos, dissociação; distúrbio no ritmo de vida;

Lua/Nodo – união espiritual, relacionamentos próximos, alianças, laços de família, inadaptável, frustrado;

Netuno/Nodo – associações idealizadas, grupos sensíveis, misticismo, associações utópicas. Antisocial, decepcionado, sonhos deturpados. (MARCH & McEVERS).

Pelos aspectos nodulares percebemos a relação utópica que existe por parte do Poli com sua dona; um relacionamento de interdependência, frustrado, e, que precisa ser trabalhado para tornar-se algo mais saudável.

4. CONCLUSÃO

A autora SANTOS, coloca em seu livro, no item Epilepsia que:

“os indivíduos acometidos pela epilepsia têm uma conexão precária com a terra e, quando detectam qualquer coisa que possa ameaçar sua auto-estima ou segurança, ocorre o ataque.”

Notamos nos dois casos analisados anteriormente que, o relacionamento muito próximo do cão de companhia com seus donos, realmente provoca neles uma reação de apego que resulta em sérias patologias, quando suas expectativas não são alcançadas. Curiosamente nos dois casos relatados, os animais são tratados como membros da família, desde que, o casal que se separou e a dona do Poli não possuem filhos, e no momento as respectivas donas também não possuem cônjuges, e o único animal delas é o animal citado.

Também em seu livro SANTOS descreve alguns florais para serem usados em casos de epilepsia e convulsão, e observamos que nos dois casos descritos estes florais se incluem, além dos florais mais específicos para cada caso. Assim, concluimos que podemos utilizar as fórmulas pré-determinadas encontradas na literatura, como primeira instância, até se fazer a análise individual de cada caso. Então, obtemos todos os florais envolvidos naquele processo, e que poderão ser administrados por etapas, conforme conduta do terapeuta ou conforme o caso designar.

Vimos que nos casos de convulsão devemos dar ênfase aos planetas Urano (planeta que já sensibiliza uma geração de cães para a patologia) e Netuno (diretamente envolvido com o sintoma), bem como seus aspectos, principalmente com o Sol, a Lua e os regentes das casas VI e XII, e, também a(s) situação (ões) que desencadeiam o problema no animal , em termos de relacionamento (casa VII) com seus proprietários, já que o convívio destes animais com seus donos é muito próximo (nodos lunares sob o aspecto da interação familiar).

REFERÊNCIAS

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VIEIRA, Rosana Souto Sobral. Apostila do Curso do Instituto Cosmos de Terapia Floral. Campinas, 2002.

1 Anatomia – parte do sistema nervoso central contida na cavidade do crânio, e que abrange o cérebro, o cerebelo, a protuberância e o bulbo raquiano (FERREIRA).

2 Paroxismo, em medicina, é o estágio duma doença, ou dum estado mórbido, em que os sintomas se manifestam com maior intensidade. ( Fig.: auge, apogeu)

3 Maneiras de ser peculiar a cada indivíduo; modo de existir. (FERREIRA)

4 A gota é um problema intrínseco da raça Dálmata

5 Esta é uma configuração muito importante, pois encontramos três ou mais planetas, todos em conjunção. Esses planetas criam sua própria ênfase e ação, aumentando grandemente a importância do signo e da Casa em que caem. (MARCH & McEVERS)