quarta-feira, 25 de novembro de 2015

ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL A ANIMAIS

Introdução – este texto refere-se a estudo efetuado pelos integrantes do NUVET – Núcleo de Medicina Veterinária e Espiritualidade da AME – SP (Associação Médico-Espírita de São Paulo), sobre questões relativas à assistência espiritual a animais – que contempla a prece, a água fluidificada e o passe, assunto ainda não bem conhecido e bem divulgado dentro da comunidade espírita.
A prece e a água fluidificada – a utilização desses recursos em favor de animais, não tem sido objeto de expressivas opiniões discordantes entre os espíritas, pelo contrário, particularmente aqueles que se acham ligados afetivamente aos seus animais de companhia, por vezes até recorrem espontaneamente a eles.
A aplicação de passes – a utilização deste recurso na assistência a animais é que tem sido motivo de divergências. Para o melhor entendimento desse assunto, buscamos na literatura espírita, subsídios que pudessem nos esclarecer.
No site da FEB - Federação Espírita Brasileira encontramos material sobre o passe, intitulado Estudo sobre o Passe: o passe nas reuniões mediúnicas, de autoria de Marta Antunes Moura (Brasília, 20 de março de 2004), do qual destacamos algumas informações:
Passe é uma transmissão conjunta de fluidos magnéticos – provenientes do encarnado – e de fluidos espirituais – oriundos dos benfeitores espirituais, não devendo ser considerada uma simples transmissão de energia animal (magnetização).
Esta é exatamente a conceituação referida por Emmanuel em sua obra Segue-me, onde se lê:
O passe é a transmissão de energias fisiopsíquicas, operação de boa vontade.
A mesma conceituação sobre o que seja “passe”, vemos registrada na obra “O Passe como Cura Magnética”, da Dra. Marlene Nobre, em que lemos no cap. 2:
A ação magnética pode se produzir de três maneiras diferentes... pelo próprio fluido do magnetizador (magnetismo propriamente dito), pelo fluido dos Espíritos (magnetismo espiritual) e pelos fluidos que os Espíritos despejam sobre o magnetizador e ao qual este serve de condutor... O fluido espiritual, combinado com o fluido humano (magnetismo misto) dá a este as qualidades que lhe faltam(com referência à A Gênese, de Kardec (GE), cap. XIV como fonte da informação)... Conclui-se, portanto, que os passistas das Casas Espíritas utilizam o magnetismo misto...(destaques nossos)
Em O Livro dos Espíritos, de Kardec, (LE). Introdução,temos resumidamente as informações de que:
O princípio vital... é comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. Segundo a idéia mais comum, o princípio vital se encontra num fluido especial, universalmente espalhado, do qual cada ser absorve e assimila uma parte durante a vida, como vemos os corpos inertes absorverem a luz. Este seria então o fluido vital, que segundo certas opiniões, não seria outra coisa que o fluido elétrico animalizado, também designado de fluido magnético, fluido nervoso, etc.
Em A Gênese (GE), de Kardec, cap. XIV – Os Fluidos, item 31, está o seguinte esclarecimento:
A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas depende também da energia da vontade, a qual provoca uma emissão fluídica mais abundante e dá ao fluido uma força maior de penetração; depende enfim, das intenções que animam aquele que quer curar, quer seja ele homem, ou Espírito. Os fluidos que emanam de uma fonte impura são como substâncias médicas alteradas (destaques nossos).
Conclusão sobre o que se pode entender como passe a ser aplicado em animais, em casas espíritas: é um procedimento efetuado por um encarnado, que doará ao paciente fluidos magnéticos de boa qualidade, resultantes da vontade firme e da intenção benevolente de auxiliar, sendo que a esses fluidos magnéticos serão acoplados fluidos espirituais emanados dos Espíritos benfeitores que assessoram essa atividade.

Algumas Questões :
1. “O Sr. T. magnetizou o seu cão e com isso o matou”
Em O Livro dos Médiuns, cap. XXII – Da Mediunidade nos Animais, item 236, o Espírito Erasto relata:
...não mediunizamos diretamente nem os animais nem a matéria inerte. Precisamos do concurso consciente ou inconsciente de um médium humano, porque necessitamos da união dos fluidos similares, que não encontramos nos animais nem na matéria bruta. O Sr. T., dizem, magnetizou o seu cão. A que resultado chegou? Matou-o. Porque esse infeliz animal morreu depois de haver caído numa espécie de atonia, de langor, consequência de sua magnetização. Com efeito, infiltrando-lhe um fluido haurido numa essência superior à essência especial de sua natureza, ele o esmagou, agindo sobre ele, embora mais lentamente, à semelhança de um raio. Assim, não havendo nenhuma possibilidade de assimilação entre o nosso perispírito e o envoltório fluídico dos animais propriamente ditos, nós os esmagaríamos imediatamente ao mediunizá-los (destaques nossos).
Nosso comentário sobre esse texto de Erasto – as pessoas com opinião contrária à aplicação de passes nos animais, valem-se,com frequência da citação deste texto de Erasto.
Entretanto, é necessário observar-se que Erasto aí não se referia propriamente à aplicação de passes nos animais, que em condições adequadas necessariamente contempla, conforme já referimos, não apenas a atuação do passista, com transmissão de fluido magnético ao paciente, mas também a ação dos bons Espíritos, que somam aos fluidos magnéticos emitidos pelo passista, fluidos espirituais de boa qualidade, direcionando-os com vontade firme e intenção benevolente de auxiliar, de acalmar as dores, de diminuir o sofrimento da criatura que está sendo atendida. No episódio em que o Sr. T. teria matado o seu cão, ele simplesmente o magnetizou, não lhe aplicou um passe. São duas coisas completamente diferentes, não há como confundi-las.
Quanto à citação de Erasto de que o Sr. T. teria matado o seu cão, infiltrando-lhe um fluido haurido numa essência superior à essência especial de sua natureza, é bastante oportuno o que se lê na GE. XIV:
Como os odores, eles (os fluidos) ... trazem o cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bondade, de benevolência, de amor, de caridade, de doçura, etc. Sob o aspecto físico, são excitantes, calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, soporíferos, narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos; tornam-se força de transmissão, de propulsão, etc.
Portanto, não é admissível que um fluido de essência “superior” tenha sido por si só a causa da morte do pobre cão. Salta aos olhos o fato que o Sr. T. não aplicou em seu cão, um passe com boa vontade, com o coração magnânimo, pretendendo beneficiar a sua saúde ou curá-lo de alguma doença, conferindo portanto aos seus fluidos, características que pudessem qualificá-los de calmantes, dulcificantes ou reparadores . Ele apenas o magnetizou, ou seja, transmitiu ao cão, o seu fluido magnético, sabe-se lá com que intenção! Portanto, se a magnetização o matou, é porque agiu de má-fé e seus fluidos eram de má qualidade. É o que podemos concluir, após os esclarecimentos citados em A Gênese (GE), cap. XIV – Os Fluidos, item 31, Kardec (Os fluidos que emanam de uma fonte impura são como substâncias médicas alteradas).
Outra possibilidade, é que o Sr. T. não tenha propriamente magnetizado o seu cão, mas tenha vampirizado o seu fluido vital, à semelhança do que fazem certas pessoas que “matam” passarinhos e plantas, segundo o que se ouvia com frequência tempos atrás, na cultura interiorana de transmissão oral, quando era mais comum a criação de pássaros em gaiolas. Então era corrente a recomendação de que quando um visitante desejasse muito adquirir um de seus canários, pintassilgos ou outro pássaro qualquer, o melhor seria ceder-lhe prontamente o animal, pois caso contrário correria o sério risco de ver em seguida, o animal morrer em consequência da “inveja” do pretenso comprador.
Hermínio Miranda relata, em seu livro Diversidade dos Carismas, volume I, no capítulo XI – Mau Olhado, a “Desencarnação do Chuchuzeiro”, detalhando como em poucas horas seu viçoso chuchuzeiro sucumbiu completamente aos “elogios” de uma vizinha “como se lhe houvessem extraído, de uma só vez, toda a sua vitalidade”. E é o que deve ter acontecido !
O autor revela ainda que uma dúvida muito grande sobre o que realmente acontecera (ele era então muito jovem), teria ficado em sua mente por muito tempo, até deparar-se com a questão LE.552, em que se lê:
Algumas pessoas dispõem de grande força magnética, de que podem fazer mau uso, se maus forem seus próprios espíritos, caso em que possível se torna serem secundados por outros espíritos maus.
Se o Sr. T. matou o seu cão por magnetização ou vampirização, isso não representa o foco de nosso interesse neste momento. O que importa é fazer a distinção do que aconteceu neste caso, que não foi aplicação de um passe, procedimento totalmente diferente.
2. Em outra questão, pergunta-se se um passe transmitido com intensa carga fluídica poderia matar um animal fragilizado por doença ou velhice.
Vamos ter em mente as características do passe – transmissão de fluidos magnéticos emanados do passista, aos quais se somam fluidos espirituais emanados dos bons Espíritos, havendo de ambas as fontes, firme intenção e vontade benevolente de fazer o bem, o que confere boa qualidade à totalidade dos fluidos endereçados ao paciente. Em outras palavras, o passe é um ato de amor, e um ato de amor não pode prejudicar ninguém, sejam animais ou seres humanos.
A ASSEAMA - Associação Espírita Amigos dos Animais - o primeiro centro espírita de São Paulo, totalmente dedicado à assistência espiritual de animais e fundado em 2006, atende em média 300 animais por semana e tem cerca de 10 mil animais catalogados para atendimento espiritual à distância, inclusive de outros países. Segundo sua presidente, a médica veterinária Dra. Sandra Calado, jamais se registrou um único caso em que a aplicação de passes tenha causado qualquer tipo de dano ou efeito colateral indesejável nos atendidos. Insiste a Dra. Sandra em dizer que todos os trabalhadores da casa são veganos (não comem carne e nem usam qualquer produto de origem animal) e sentem naturalmente afeto e respeito pelos animais, fazendo de sua tarefa, um ato espontâneo de amor. O Sr. T. certamente não estaria incluído entre eles...
Já existem outras instituições espíritas em São Paulo e em várias cidades do país, que atendem espiritualmente animais, e que serão relacionadas no final deste texto.

André Luiz, em Conduta Espírita, cap. 33 –Perante os Animais, presta seu incentivo às instituições que velam pelos animais:
Apoiar, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana compreensão. Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posição de necessidade ante a Lei.
Herculano Pires, em sua obra Mediunidade. Vida e Comunicação, cap. 11 – Mediunidade Zoológica, assim se expressa a respeito do assunto:
A assistência mediúnica aos animais é possível e grandemente proveitosa. O animal doente pode ser socorrido por passes e preces e até mesmo com os recursos da água fluidificada.
Como se lê na contracapa da obra “O Passe como Cura Magnética”, da Dra. Marlene Nobre:
Estudar o passe é descobrir que ele é também uma cura magnética – uma terapia simples, sem contra indicação, que tem beneficiado milhares de criaturas humanas(destaque nosso).
Então, por que não estendermos o recurso dessa terapia simples, sem contra indicação, aos animais? Haverá algum motivo razoável para que não possamos considerá-los dentro do halo do “nosso próximo”?
No livro Emmanuel, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, capítulo Sobre os Animais, encontramos a recomendação:
... Recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade...
O mentor Alexandre, em Missionários da Luz, cap. 4, de André Luiz, também nos alerta:
A missão do superior é a de amparar o inferior e educá-lo... sem amor para com os nossos inferiores, não podemos aguardar a proteção dos superiores.
Os benfeitores espirituais participantes dos trabalhos de assistência espiritual aos animais, conhecedores, mais do que nós encarnados, das reais necessidades de cada animal, conferem aos fluidos as necessárias características para seu particular atendimento. Se estiver previsto o desencarne do animal, o passe poderá até auxiliar o processo, para que o desligamento se faça de maneira mais amena. Isso é muito diferente da possibilidade aventada, de o passe “matar” o animal. A atuação dos Espíritos nos desencarnes (humanos), pode ser esclarecida com a leitura do livro Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz, o que pode servir de base para nossas reflexões sobre o processo de desencarne dos animais.
3. Pergunta-se: o fluido vital dos seres humanos não seria “diferente” do fluido vital dos animais, havendo portanto impossibilidade de ação do passe entre espécies diferentes?
Vamos partir de algumas informações contidas em O Livro dos Espíritos (LE), de Allan Kardec:
LE. 65 – O princípio vital reside num dos corpos que conhecemos? R – Ele tem como fonte o fluido universal; é o chamado fluido magnético ou fluido elétrico animalizado. É o intermediário, o liame entre o espírito e a matéria.
LE. 66 – O fluido vital é o mesmo para todos os seres orgânicos? R – Sim, modificado segundo as espécies...(destaques nossos).
Desta última resposta é que nasce a dúvida sobre eventual incompatibilidade de fluidos entre espécies, o que impediria a ação benéfica do passe em atendimento a animais. Temos de observar que esta mesma resposta esclarece que “o fluido vital é o mesmo para todos os seres orgânicos, embora modificado segundo as espécies”. Ora, conforme se lê na GE. XIV:
... os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais... empregando o pensamento e a vontade... pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam ou dispersam... mudam-lhes as propriedades.
Ora, se os Espíritos têm esse poder de modificação dos fluidos espirituais pela ação do seu pensamento e da sua vontade, certamente poderão realizar o mesmo em relação aos fluidos magnéticos do passista - por sua solicitação e consequente permissão, dessa forma promovendo a adequação tanto dos fluidos espirituais que deles emanam, durante a atividade de aplicação dos passes, quanto dos fluidos vitais dos encarnados.
Como também refere a GE. XIV:
... os fluidos dissemelhantes se repelem; há incompatibilidade entre os bons e os maus fluidos, como entre o azeite e a água.
Conectados encarnados e desencarnados na realização desse ato de amor, que é o passe no atendimento de animais, somente poderemos concluir sobre a existência de perfeita compatibilidade entre os fluidos espirituais de amor dos Espíritos com os fluidos magnéticos de amor dos passistas.
Concluindo, é nosso parecer favorável à assistência espiritual a animais, que contempla a prece, a água fluidificada e os passes, sendo que estes devem ser aplicados em Casas Espíritas que tenham se preparado adequadamente para esse tipo de atendimento.
Esta nossa postura tem ressonância com a recomendação que encontramos em Conduta Espírita, de André Luiz, capítulo 33 - Perante os Animais:
No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos.

São Paulo, 18 de junho de 2013
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Relação de Casas Espíritas já conhecidas, que realizam atendimento espiritual a animais:
- Asseama – Associação Espírita Amigos dos Animais – Rua Manuel de Moura, 63, Parque Vitória, Tucuruvi, São Paulo, SP, CEP – 02266 – 100
- Associação Espírita Casa do Caminho – Rua Jandáia do Sul, 190, Vila Guilhermina, São Paulo, SP. Atende aos domingos, as 16:00 hs.
- Grupo Fraterno Francisco de Assis – Estrada Galvão Bueno, 5043, São Bernardo do Campo, SP. Atende aos sábados, ‘as 14:00 hs.
- Grupo Espírita Auta de Souza – Rua Força Pública, 268, Santana, São Paulo, SP. Atende ‘as segundas feiras, ‘as 20:00 hs.
Casas Espíritas em preparação:
- SEAP – Sorocaba, SP.
- Sociedade Espírita Nova Era – Blumenau, SC.
- CEIKH – San Fernando, Argentina.

Copyright (c) 2013 - Associação Médico-Espírita de São Paulo. Todos os direitos reservados.
Rua Pedro Severino Jr., 323 - 1º andar - Vila Guarani (Metrô Conceição) - São Paulo - Brasil
CEP - 04310-060 - Tel/Fax.: 11 2574.8696

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Espiritualidade

"Mas, afinal, o que se entende por “Espiritualidade”? – ao contrário do que muita gente poderia supor, o conceito de “espiritualidade” que se emprega aqui, nada tem a ver com qualquer rótulo religioso ou qualquer corrente religiosa. O termo “espiritualidade”, neste contexto - particularmente com base em William James (1842 – 1910), compreende o conjunto de idéias e procedimentos que possibilita a transcendência do ser humano, ou seja, que viabiliza sua vivência em patamares mais elevados de sua dignidade pessoal e coletiva.

Como conciliar a expressão de nossos valores afetivos e morais com a estrutura metodológica da Ciência? - Teríamos de reatar as antigas ligações da Ciência com a Religião? Não, em absoluto essa não é a saída! A proposta de novo paradigma cultural que tenta ver o ser humano de maneira holística (corpo e psiquismo) apresenta um novo caminho, o da “ESPIRITUALIDADE”.

Enquanto o conceito de “RELIGIOSIDADE” leva em conta um sentido vinculado à religião institucional (prática exterior), a “ESPIRITUALIDADE” foge do rótulo religioso e tende a uma conotação individual e subjetiva de experiência do sagrado, não como manifestação mística, mas como oportunidade de transcendência. Os valores se depuram, as escolhas são mais refinadas e a moral visa o bem comum.

Esclareça-se que no contexto que estamos desenvolvendo, “moral” é tudo aquilo que resulta de nossa escolha, de nosso livre-arbítrio, de nossas decisões. Portanto, estão no contexto da “moral”, minha decisão de ser contra ou a favor do aborto, da pena de morte, da eutanásia, da utilização de células-tronco embrionárias, etc.

A ESPIRITUALIDADE, portanto, na visão de William James, representa o caminho da transcendência do ser humano e sua vivência é pessoal e intransferível.

Esse caminho de transcendência pode ser percorrido subjetivamente através da própria religiosidade, mas em termos de coletividade, dentro das lides da Ciência, o caminho da transcendência tem de ser trilhado através da ética enquanto bem comum.

Portanto, esse movimento de Ciência e Espiritualidade que nas últimas décadas vem se insinuando no meio acadêmico, nada mais representa do que a retomada do aspecto holístico do conhecimento. A Ciência é um instrumento maravilhoso para acesso a uma grande gama de informações, mas não a todas as que nos interessam. "

- Irvênia Prada

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Chacras dos Animais

Chakras são Centros de Energia localizados nos Corpos Etéricos dos animais. Tudo que existe é energia, seja visível aos nossos olhos ou não. Um pensamento é uma forma de energia, uma planta é uma forma de energia – animais e humanos, assim como todo o Universo, também são uma forma de energia. O corpo do ser vivente gera ao seu redor uma luminosidade meio enfumaçada, que é o resultado da vibração de energia, ou energia vibracional. Essa luminosidade tem a capacidade de apresentar diferentes cores, que terão, dependendo da intensidade e forma, significados diferentes.
Chakras são vórtices com diferentes sons, cores e densidades.
Os animais têm Centros de Energia e seus Chakras estão do mesmo modo situados – com as devidas diferenças, dado que a maioria dos animais é mais horizontal do que somos – mas eles se situam em lugares muito semelhantes. Os animais têm outro Chakra Principal, que está situado abaixo do ombro (dos dois lados), chamado Chakra Braquial. Este Chakra é também chamado de Chakra Chave, pois é um poderoso centro de energia e pode dar acesso a todos os outros Chakras.

Todos os animais possuem um Sistema Etérico de Chakras, como os humanos, e a maioria dos animais possui Oito Chakras Principais Ativos (ou Doze nos Gatos), Vinte e um Chakras Secundários ou Menores (alguns autores referem-se a Catorze Chakras Secundários) e Seis Chakras em Botão (Quatro nos Coxins Plantares – somente em animais com “almofadinhas” – animais com cascos não - e Dois nas Aberturas dos Ouvidos). Os Chakras nos animais também estão relacionados ao seu Sistema Endócrino.

Os Chakras afetam a área do corpo onde estão localizados – muitos desequilíbrios físicos podem ser resultado de desequilíbrios dos Chakras. Nos animais, o processo é o mesmo: a doença se manifesta em outros corpos mais sutis, e por último no corpo físico, que é o mais denso dentre todos.

Os Oito Chakras Principais têm um importante papel no comportamento dos animais. Os animais esfregam seus corpos em árvores, no chão ou mesmo nas pessoas, para estimular o Chakra do Plexo Solar, o Chakra Raiz e para se conectarem com as energias da Terra (energias telúricas).

Os Chakras dos Coxins Plantares são sensíveis, e conduzem o animal a pontos de energia harmoniosa. Quando um ponto, local harmonioso é encontrado, o animal deitando-se nesse ponto absorverá energia positiva com seu Chakra do Plexo Solar e Chakra Raiz - abrirá seus canais de energia. Os Chakras dos Coxins Plantares são a fonte primária para animais encontrarem energia positiva. O Chakra Maior e os Chakras Menores da cauda ajudam a guiar o animal para fontes de energias benéficas.

Para uma harmonização do corpo inteiro do animal, pode-se começar o trabalho energético com o Chakra Raiz, na base da cauda, indo em direção a cada Chakra, para abrir e equilibrar cada área; isso pode ser obtido através da Cromoterapia, Reiki, Massagem com Óleos Essenciais, etc.. Ou com o Chakra Braquial.

É interessante também massagear delicadamente cada centro de energia, para conduzir o animal ao relaxamento. E depois começar o tratamento vibracional.

O TRATAMENTO HOLÍSTICO NÃO SUBSTITUI O TRATAMENTO VETERINÁRIO CONVENCIONAL.
O ANIMAL DEVE SER SEMPRE, EXAMINADO POR UM MÉDICO VETERINÁRIO.

A escritora inglesa Diane Stein, formada em Ciências pela “Universidade Duquesne”, defende a terapia holística para cães e outros animais domésticos. Em seu livro “A Cura Natural Para Cães e Gatos” (Editora Ground) ela expõe o trabalho de Linda Tellington-Jones, baseado na cura psíquica, com florais e acupuntura. Diane fala sobre os Chakras (centros de energia) dos animais e de como eles regem a saúde do bicho.
Para que o bicho tenha uma boa saúde, é necessário que tenha o campo energético em constante estado de equilíbrio – e, isso pode ser obtido também pelas Terapias Holísticas Vibracionais: Florais, Cromoterapia, Cristaloterapia, Sons, Música, Aromaterapia, etc... sobretudo – ser amado!


Esse diagrama dos Chakras de um cão pode ser entendido para todos os animais (aves, mamíferos e cetáceos. Cetáceos são os mamíferos marinhos) embora alguns autores considerem que o gato possui Doze Chakras Principais. Vários autores afirmam que todos os animais possuem o Chakra Braquial.
O Chakra Principal Braquial, ou o Chakra Chave (nas figuras, área com várias cores) é o Chakra Líder de um animal e afeta diretamente todos os outros Chakras. É localizado nos dois lados do corpo, abaixo da área do ombro e desempenha um papel importante na relação animal/humano.

CHAKRAS PRINCIPAIS DOS CÃES

Os cães possuem Vinte e Um (ou Catorze, segundo alguns autores) Chakras Menores, Oito Chakras Principais e Seis Chakras em Botão. Esses Seis Chakras estão nos Coxins Plantares e nas entradas dos Ouvidos. Os Chakras Menores e os em Botão, são pontos menores de energia, mas são extremamente importantes para a vitalidade e qualidade de vida do animal. Esses Chakras Menores dão suporte aos Chakras Principais, e ajudam na obtenção do relaxamento total do cão. A diferença entre Chakras em animais e humanos, é que os Chakras dos animais, podem não estar associados a uma cor (há opiniões divergentes nessa matéria).

Nos cães, todos os Chakras Principais estão presentes e completamente desenvolvidos, mas assim como nos humanos, podem não estar todos abertos. Há três Chakras que são abertos com o nascimento e permanecem abertos ao longo da vida dos cães. São eles: Chakra Cardíaco, o Chakra do Plexo Solar e o Coronário (no alto da cabeça). O Chakra Cardíaco tem uma luz associada a ele – é uma pálida luminosidade branca, a qual se torna verde quando o Chakra está aberto. Poucos cães estão “aptos” evolutivamente a abrirem o Chakra Laríngeo, o Esplênico e o Chakra do Terceiro Olho.

O Chakra Raiz tem um importante papel na vida dos cães. É onde a comunicação aparece, vinda do mundo animal. A abertura desse Chakra permite os latidos, “conversa” e todos os outros sons emitidos pelos cães.

Alguns autores interpretam certas cores do campo bioelétrico dos animais (observáveis por bioeletrografia) – mas é matéria controversa:
- Amarelo - pode ser sinal de doença, debilidade física ou tristeza;
- Azul - felicidade e satisfação;
- Cinza Translúcido - capacidade de adaptação;
- Dourado - expressa felicidade;
- Laranja - manifestação dos instintos (fome, sede, sexo);
- Verde – mansidão;
- Vermelho- exprime instinto e vigor;
- Violeta - satisfação e felicidade.

O animal possui em torno de Oito Chakras Principais, que são Centros de Energia completamente desenvolvidos. O equilíbrio dos Chakras resulta em saúde e vitalidade.
Eles são:
1- Primeiro Chakra ou Chakra Básico ou Chakra Raiz;
2- Segundo Chakra ou Chakra Esplênico;
3- Terceiro Chakra ou Chakra Umbilical ou Chakra do Plexo Solar;
4- Quarto Chakra ou Chakra Cardíaco;
5- Quinto Chakra ou Chakra Laríngeo;
6- Sexto Chakra ou Ajna, ou Chakra Frontal ou Chakra do Terceiro Olho;
7- Sétimo Chakra ou Chakra Coronário ou Chakra da Coroa;
8- Chakra Braquial ou Chakra Chave.

- Primeiro Chakra ou Chakra Básico ou Chakra Raiz:
Localização: base da cauda;
Influências: glândulas adrenais, coluna, ossos (medula), pernas, patas traseiras, cólon (final do intestino grosso), ânus, cauda e os rins;
Cor: vermelho;
Atributos: boa saúde, instintos de sobrevivência, vitalidade, ligar à Terra;
Aroma: patchouli;
Elemento: terra;
Símbolo: quadrado;
Em desequilíbrio: o animal pode experimentar: agressividade, violência, raiva, medos primários, constipação (prisão de ventre);
Para abrir e equilibrar: o animal deve ter contato com terra.

- Segundo Chakra ou Chakra Esplênico:
Localização: no abdômen abaixo dos genitais;
Influências: genitais, pélvis, órgãos reprodutores, intestino grosso e intestino delgado, estômago, e o sacro;
Cor: laranja;
Atributos: criatividade, energia sexual, prazer;
Aroma: canela;
Elemento: água;
Símbolo: pirâmide;
Em desequilíbrio: possessividade, ciúmes, problemas nos órgãos reprodutores;
Para abrir e equilibrar: massagem na barriga e parte interna das coxas com óleo essencial de lavanda;

- Terceiro Chakra ou Chakra Umbilical ou Chakra do Plexo Solar:
Localização: o Plexo Solar em um animal está no peito superior; alguns centímetros atrás das pernas dianteiras;
Influências: estômago, vesícula, fígado, pâncreas, diafragma, rins, sistema nervoso, e lombar;
Cor: amarelo;
Atributos: vontade, determinação, liderança;
Aroma: alecrim;
Elemento: fogo;
Símbolo: círculo;
Em desequilíbrio: o animal pode experimentar: raiva, má digestão, medo, ódio, transtornos alimentares, tédio, apatia;
Para abrir e equilibrar: coçar a barriguinha do animal - massagem com óleo essencial de alecrim;

- Quarto Chakra ou Chakra Cardíaco:
Localização: área do coração;
Influências: coração, circulação, peito, vértebras, pulmões, sistema imunológico;
Cor: verde;
Atributos: : amor incondicional, perdão, compaixão, consciência de grupo, paz, tolerância.
Aroma: sândalo;
Elemento: ar;
Símbolo: cruz;
Em desequilíbrio: quando desequilibrado o animal pode experimentar: raiva, problemas de coração, inflexibilidade, falta de amor;
Para abrir e equilibrar: você deve fazer um trabalho voluntário - acredite ou não: seu animal sintonizará e sentirá as suas emoções junto com a sua intenção;

- Quinto Chakra ou Chakra Laríngeo:
Localização: a área de garganta superior;
Influências: tireóide, pulmões, sistema respiratório, pernas dianteiras, patas, garganta, boca, cordas vocais;
Cor: azul céu;
Atributos: comunicação, expressão, eloqüência;
Aroma: anis;
Elemento: éter;
Símbolo: taça;
Em desequilíbrio: quando desequilibrado o animal pode experimentar: dificuldade de comunicação problemas na garganta;
Para abrir e equilibrar: cante e respire conscientemente. Isto acalmará o animal;

- Sexto Chakra ou Ajna ou Chakra Frontal ou Chakra do Terceiro Olho:
Localização: entre os olhos;
Influências: hemisfério cerebral esquerdo, lados da cabeça, testa, orelhas, nariz, sistema nervoso;
Cor: índigo ou azul marinho;
Atributos: intuição, imaginação, visualização, concentração;
Aroma: baunilha;
Elemento: energia etérica (telepática)
Símbolo: Estrela de Davi;
Em Desequilíbrio: quando desequilibrado o animal pode experimentar: dores de cabeça, problemas de visão, falta de concentração;
Para abrir e equilibrar: você deve meditar;

- Sétimo Chakra ou Chakra Coronário ou Chakra da Coroa:
Localização: o topo da cabeça, entre as orelhas;
Influências: crânio, hemisfério cerebral direito, córtex cerebral, olho direito;
Cor: violeta;
Atributos: inspiração, sabedoria, consciência cósmica, espiritualidade, unidade com todos;
Aroma: violeta;
Elemento: energia cósmica;
Símbolo: lótus;
Em Desequilíbrio: quando desequilibrado o animal pode experimentar: depressão, falta de inspiração (devido a ser desconectado da fonte espiritual);
Para abrir e equilibrar: ouvir música erudita – Mozart, Bach, Beethoven.

- Chakra Principal Braquial ou Chakra Chave:
É o Chakra Líder de um animal e afeta diretamente todos os outros Chakras. É localizado nos dois lados do corpo na área abaixo do ombro do ombro e desempenha um papel importante na relação animal/humano. Tratando-se desse Chakra, a energia é enviada ao corpo inteiro. Os cães gostam de ser coçados nesta área. Ao mesmo tempo, é uma área dolorosa para ser escovada – é sensível.
O Plexo Braquial é um grande Plexo Nervoso que origina os nervos que inervam o membro torácico. Os seres humanos possuem o Plexo Braquial (membro superior é inervado pelo Plexo Braquial situado no pescoço e na axila) porém, não há Chakra Principal nessa área.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

TERAPIAS HOLÍSTICAS NOS ANIMAIS

Antigamente chamadas de terapias alternativas ou complementares, são aqueles métodos de cura, que não se utilizam de princípios químicos para atuar. Tais métodos utilizam-se de energia de cura; por isso, falamos também em cura energética. São elas a Terapia Floral, Homeopatia, Reiki e outras. Isto porque os animais, assim como nós, também possuem um corpo energético, uma aura. Isto mesmo. Além do corpo físico, o cão, o gato, o cavalo e demais animais, possuem uma anatomia não-física. Cães, gatos e cavalos têm um sistema de chacras (centros de energia) altamente desenvolvido e distinto e uma energia áurica.
Enquanto a consciência padrão médica e veterinária tratam apenas do que pode ser visto e tocado, a cura holística vai além do físico, chegando nos corpos energéticos, origem de toda vida. Ao mesmo tempo em que trata do corpo físico, os métodos holísticos incorporam os corpos emocional, mental e espiritual. Sem levar a cura até os níveis não-físicos, a cura total da doença não pode ocorrer.
Cães e Gatos são altamente receptivos frente ao trabalho energético e à cura da aura.
Métodos holísticos diferentes trabalham em diferentes níveis de energia. Ervas, vitaminas e minerais, nutrição e massagem afetam especificamente o corpo físico e apresentam respostas significativas em tal nível. Os medicamentos homeopáticos, que podem ser diluídos até que nenhuma molécula da substância permaneça, trabalham no nível não físico mais próximo “o duplo etérico” – bem como nos corpos emocional e mental. As essências florais vão mais longe ainda, num âmbito que vai do etérico ao espiritual. A cura que acontece nos níveis energéticos desce filtrando-se para o corpo físico. Uma “cura” não é completa até que todos os níveis fiquem expurgados da doença, seja qual for o problema, desde a displasia dos quadris até a depressão. O modelo tecnológico médico-veterinário, trabalhando somente o corpo físico, cumpre apenas uma pequena parte da tarefa.
Reiki é um método de imposição das mãos utilizado na cura humana ou animal. O sistema usa uma série de posições sobre os chacras para equilibrar a energia de todo o corpo, limpar os chacras, recuperar os tecidos, acalmar e diminuir a dor. O praticante de Reiki recebeu ajustes energéticos, que trazem a energia curativa para e através de suas mãos.
Qualquer forma de cura psíquica, seja a imposição das mãos, Reiki, cura à distância, cristais e pedras, equilíbrio energético ou cromoterapia, que são positivos para as pessoas, também o são para os animais de estimação.

Fonte: A Cura Natural para Cães e Gatos – Diane Stein

sábado, 19 de setembro de 2015

Paçoca Dog -

O cão Paçoca é triplamente pisciano!!! Além do Sol em Peixes (Água), Paçoca têm também o planeta Marte e a Lua Negra neste signo, e, pelo horóscopo chinês ele é nascido no ano do Coelho, que equivale ao signo de Peixes no ocidente.
Concluímos, portanto, que o Paçoquinha é um cãozinho emotivo, emocional, sensível e profundo. Tende a variar de humor e é facilmente influenciado pelo ambiente. Como bom pisciano é compassivo, tolerante, amável e amoroso. Marte em Peixes lhe confere um comportamento, geralmente, tímido, agradável e até mesmo preguiçoso. Embora aparentemente tranquilo, seu comportamento esconde uma inquietação interior. Todas estas características poderiam estar muito acentuadas não fosse o Stellium no signo de Áries (Fogo), que lhe confere um certo equilíbrio. Mercúrio em Áries lhe dá um sentido impulsivo e impetuoso no sentido de não ser bom ouvinte; está pensando na resposta a algo que está sendo dito, sem escutar efetivamente.
O planeta Vênus no signo de Aquário (Ar), com toda certeza lhe garante o sentimento de fraternidade e o gosto pela liberdade. Certamente, o Paçoca adora os passeios de moto e o ventinho que toma na cara, que lhe dão total sensação de liberdade. Este, muito possivelmente, é seu hobby preferido. Sendo Vênus o planeta do amor, podemos dizer que, Paçoca certamente ama seu dono motoqueiro Emoticon wink.
A Lua em Leão (Fogo), lhe confere uma expressão intensa; o Paçoca faz birra para ser notado e gosta de aparecer. Esta Lua, faz demonstrações cênicas de seus afetos e todos sabem o que sentem por alguém. Sentem-se bem em ambientes confortáveis e apreciam as boas coisas da vida, mas precisam de uma exuberância e entusiasmo para se sentir emocionalmente satisfeitos e vibrantes. Personalidades com Lua em Leão gostam de ser homenageadas, paparicadas e prontamente atendidas. E todas estas coisas, obviamente ele obtém no ambiente do programa Melhor Pra Você, e o entusiasmo que o incentiva, percebe-se que ele capta de seu tutor. Paçoquinha sentir-se-ia infeliz com uma vida que não tivesse um sabor de festa, alegria e gratificação. E este é realmente o clima que sentimos no programa. O Paçoca vive de elogios e aprovação, o que enaltece sua Lua e o faz sentir-se um cãozinho feliz. Parabéns, Celso, você escolheu a dedo o mascotinho do seu programa. E como mascote, ele há de trazer muita sorte a você e ao Melhor Pra Você! Afinal, não é à toa que nosso estrelinha nasceu no mesmo dia que a estrela maior Elis Regina!!
E sua Lua, Celso Zucatelli? Será que é compatível com a do Paçoca?! Cão e dono podem trocar energias simultaneamente, buscando também um equilíbrio energético. A compatibilidade nas Luas confere um equilíbrio emocional a ambos.
Com relação aos elementos presentes na carta astrológica do Paçoca, chama a atenção a deficiência do elemento Terra. Sendo assim, ele deveria enfiar o pé na lama, literalmente. O Paçoca necessita visitar a área rural regularmente e colocar as almofadinhas de suas patas em contato direto com a terra, para se “abastecer” desta energia, bem como ingerir raízes do tipo: batata, cenoura, beterraba e mandioca, que podem servir de petiscos, além da tapioca, é claro. Aliás, por que ele não veio a São Roque com toda a equipe? Teria se beneficiado muito da terra das montanhas e do ar puro de nossa cidade ... Cores em tons de terra também ficam indicadas para roupinhas, cama e outros, já que as cores emitem vibrações.
Com isto conseguiremos um melhor equilíbrio em termos de elementos para este pequeno cão que, por suas características astrológicas é como uma esponjinha que absorve tudo a seu redor, em termos de sentimentos e emoções, tornando-se susceptível a adoecer neste sentido. Cães com características piscianas acentuadas costumam apresentar quadros alérgicos de fundo psicossomático. Para minimizar esta condição aconselha-se o uso diário de um Cristal de Ametista, próprio do signo de peixes, que tem o poder de transmutar estas energias negativas. Terapias com florais e homeopatia também buscam o equilíbrio energético do organismo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

ANATOMIA FÍSICA & NÃO FÍSICA DE CÃES E GATOS – PARTE I

A Cura Natural para Cães & Gatos
Diane Stein

“O nível físico – o corpo físico que pode ser tocado e visto – possui uma energia gêmea chamada duplo etérico. Esse é o primeiro dos corpos energéticos ou camadas da aura. Seja qual for o estado de saúde desse duplo etérico, o corpo físico do animal irá refletir esse estado. Se a doença começa no corpo físico, ela transita pelo duplo etérico até os corpos energéticos. Se começar em qualquer um dos demais níveis – emocional, mental ou espiritual – irá filtrar-se, através das camadas de energia, até o duplo etérico e dali para o corpo físico. A energia movimenta-se a partir do duplo etérico/físico para o corpo emocional, para o mental e para o espiritual. Ela também se movimenta na direção oposta na mesma ordem: do espiritual para o mental, para o emocional, para o duplo etérico e finalmente para o corpo físico do animal. Uma doença que esteja só no nível físico é muito mais fácil de ser eliminada do que uma única que tenha consequências emocionais ou mentais...
O próximo corpo aura/energia é o corpo emocional (...) A dor emocional conduz à doença física, tanto nas pessoas como nos animais. O cão que foi maltratado mostrará mais que efeitos físicos – ele pode ficar medroso e tímido, mesmo que esteja em um lar seguro (efeitos emocionais), comportar-se de maneira anormal (efeitos mentais); ou até mesmo entregar-se, definhar e de fato morrer (efeitos espirituais). Essas reações perduram muito tempo depois de o cachorro estar vivendo em um ambiente que lhe proporcione carinho. Quando esse cachorro desenvolver uma doença física será preciso mais do que uma cura física.
Dando um exemplo, uma gata que conheci e que havia sido agredida por outros gatos em sua família, tornou-se extremamente obesa. Ela estava tentando proteger-se de futuros ataques em um nível emocional e mental, ficando “maior”. Colocar essa gata em uma dieta para emagrecer não iria curá-la. O corpo emocional é a mente subconsciente que, nos animais de estimação, é muito ativa. As energias de cura e da doença sempre passam através do corpo emocional. Quando a doença tiver origem ali, antes que o corpo físico responda ao tratamento, as emoções devem ser curadas.
O corpo mental é o próximo nível (...) Os animais certamente pensam, e sua percepção do mundo é incrivelmente diversa do conceito das pessoas. Uma impressão criada em tempo de crise ou resolvida sem a necessária compreensão pode ser uma fonte de doença mais tarde. Considerando o cão maltratado, essa idéia pode ser “essa pessoa me machucou, portanto todas as pessoas vão me machucar. Vou me esconder delas.” No caso da gata obesa pode ser “Vou ficar maior do que eles e então ficarão com medo e me deixarão em paz.” Para curar ambos, cão e gato, essas formas-pensamento devem ser alteradas – ao cão deve-se demonstrar que nem todas as pessoas irão ferí-lo e à gata é preciso mostrar que há outros meios de se proteger. Muitos comportamentos aberrantes dos animais (e alguns dos humanos) são provenientes de processos distorcidos do pensamento como esses. Curando a forma-pensamento, os efeitos positivos chegam a todos os níveis e afetam o bem-estar físico do animal.
Os animais de estimação são tão espirituais quanto as pessoas, senão mais, e o corpo espiritual também é um fator na cura dos animais. (...) A cura espiritual não é só um conceito humano. Se o cachorro judiado dos exemplos anteriores não encontrasse um lar seguro, ou esse lar aparecesse tarde demais, poderia decidir que não havia lugar para ele no planeta e escolheria morrer. Para que isso acontecesse, poderia parar de comer, correr deliberadamente na frente de um carro ou contrair uma doença e não reagir contra ela. Cães e gatos podem e cometem suicídio sim. (...) Tanto quanto as pessoas, os animais precisam saber por que estão aqui, qual sua tarefa nesta vida e a que lugar e a quem pertencem. Grande parte do sofrimento é espiritual e a cura, no nível espiritual, é de fato uma cura profunda. É aí que grande parte do trabalho de cura para pessoas e animais de estimação vem sendo realizada nos dias de hoje. Um gato, cão ou humano, cujo mal tenha chegado ao nível espiritual, não terá um corpo sadio. Apesar dessas implicações, a cura espiritual acontece todos os dias, podendo começar em qualquer um dos quatro níveis” (...)